Uma pesquisa financiada pelo Instituto Charlotte Lozier revelou que mulheres que passaram por um aborto têm o dobro de probabilidade de tentar suicídio em relação a outras mulheres.

Publicado em 21 de janeiro, o artigo de pesquisa apresentou as respostas de 1.925 mulheres americanas, com idades entre 41 e 45 anos, que vivenciaram abortos induzidos, gestações complicadas, perdas gestacionais e nascimentos vivos. Também participaram mulheres que nunca engravidaram.

O estudo revelou que 486 participantes (25,2%) relataram ter tentado suicídio ao menos uma vez. Entre as cinco categorias analisadas, as mulheres que realizaram abortos apresentaram a maior taxa de tentativas de suicídio (34,7%), seguidas pelo grupo que sofreu perdas gestacionais, com 30%.

Aborto e suicídio

Entre as entrevistadas, 409 mulheres (21,2%) relataram ter realizado um aborto anteriormente.

No grupo que declarou ter feito um aborto e tentado suicídio, as maiores taxas de tentativa de suicídio foram observadas entre aquelas que foram coagidas a abortar (46,2%), enquanto as que realizaram o procedimento de acordo com seus próprios desejos, valores e preferências apresentaram uma taxa de 29,5%.

Em comparação com mulheres que tiveram um parto vivo, aquelas coagidas a realizar um aborto apresentaram uma probabilidade 24,13 vezes maior de associar suas tentativas de suicídio aos resultados da gravidez.

As mulheres que passaram por um aborto indesejado tinham 8,04 vezes mais chances, enquanto as que optaram por abortos alinhados aos seus próprios desejos tinham 5,08 vezes mais probabilidade, em relação às que deram à luz.

Graça e perdão

Neta de Billy Graham, Cissie Graham Lynch incentivou mulheres que passaram por um aborto a encontrarem a esperança disponível exclusivamente em Jesus Cristo.

“Uma em cada três mulheres sentadas em um banco da igreja já fez um aborto, e Deus lhes oferece graça e perdão”, escreveu Cissie em seu guia “Fearless Family: Eight-Day Election Prayer Guide”.

“E às mulheres grávidas que estão assustadas ou em conflito, Ele oferece verdade, coragem e amor”, afirmou.

Cissie acredita que os cristãos têm a responsabilidade de defender tanto as mães quanto os nascituros, posicionando-se contra o aborto enquanto compartilham a verdade com amor para aqueles de espírito abatido.

“Como igreja, devemos ser um povo que fala a verdade com graça. Tendemos a nos inclinar demais para um dos lados, nos tornando ou muito brandos ou muito severos, o que pode causar uma má impressão. Mas Jesus demonstrou o equilíbrio perfeito entre verdade e graça. Ele é o Rei forte que derrotou a própria morte, mas Isaías também o descreveu dizendo: ‘Não quebrará a cana rachada, nem apagará o pavio fumegante.’”