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Líderes cristãos condenaram os ataques brutais contra civis, incluindo mulheres e crianças, e apelaram pelo fim imediato das hostilidades entre as forças governamentais e os combatentes aliados a Bashar al-Assad na Síria. A mensagem central é um apelo à paz e à oração em meio à crise.

Relatórios apontam que o ataque coordenado, iniciado na quinta-feira (06), ocorreu nas regiões sírias de Jableh e Baniyas, historicamente habitadas por comunidades cristãs e alauítas.

Em meio à escalada de violência que vitimou mais de 1.000 pessoas, os patriarcas das três principais igrejas cristãs da Síria – a Ortodoxa Grega, a Ortodoxa Siríaca e a Igreja Católica Grega Melquita – se reuniram para emitir uma declaração conjunta. Eles pediram paz e o fim dos “atos horríveis”.

“As Igrejas Cristãs, embora condenem veementemente qualquer ato que ameace a paz civil, denunciam e condenam os massacres contra civis inocentes e pedem o fim imediato desses atos horríveis, que estão em total oposição a todos os valores humanos e morais”, disse a declaração conjunta.

Os líderes da Igreja Síria acreditam que cristãos estão entre os mortos, mas os detalhes exatos ainda não estão claros. 

“O Patriarca Ortodoxo Grego em Damasco disse no sábado em um sermão que alguns dos mortos incluíam cristãos, mas esse é o maior detalhe que realmente temos no momento”, disse o Dr. Martin Parsons, CEO do “Lindisfarne Centre for the Study of Christian Persecution” sobre o número de vítimas nos recentes episódios de violência.

Evasão cristã

A crise política na Síria fez com que 80% da população cristã abandonasse o país desde 2011 e o Dr. Parsons disse que a vida está se tornando mais desafiadora para os cristãos sob a nova liderança de Ahmed al-Sharaa, que assumiu a presidência após a queda de Assad em dezembro de 2024.

“Embora não possamos verificar nenhum desses relatos que estão circulando sobre serem alvos de um número muito grande, há uma pressão muito grande acontecendo que está tornando a vida muito desconfortável para os cristãos e eles estão com muito medo do futuro”, disse o Dr. Parsons ao Premier.

“A maior ameaça ao regime de Assad eram os islâmicos. Isso significava que os cristãos estavam razoavelmente seguros sob aquele regime. Eles recebiam muita tolerância, desde que não cruzassem certos limites, não criticassem o regime e assim por diante, e muitos deles realmente tinham empregos no governo por causa disso. O que estávamos vendo nos últimos dias foi definitivamente uma retaliação contra aqueles que estavam envolvidos no governo passado e, portanto, focou particularmente nos alauítas, mas os cristãos também foram pegos nisso.”

Relatos preocupantes

A ONU (Organização das Nações Unidas) afirmou ter recebido relatos “extremamente preocupantes” de famílias inteiras que foram mortas no noroeste da Síria.

“O assassinato de civis nas zonas costeiras do noroeste da Síria deve cessar imediatamente”, declarou Volker Turk, Alto-Comissário da ONU para os Direitos Humanos, em comunicado.

Milhares de sírios fugiram de suas casas, muitos das comunidades muçulmana alauíta, drusa e cristã.

Os líderes cristãos pediram condições que ajudassem a criar “reconciliação nacional” e unidade dentro do país, acrescentando: “Oramos para que Deus proteja a Síria e seu povo e que a paz prevaleça em toda a terra”.

De acordo com o Observatório dos Direitos Humanos (OSDH), que conta com uma ampla rede de fontes na Síria, o número de mortos nos últimos dias já excede mil, com a maioria esmagadora sendo civis.

“O número de mortos chegou a 1.018”, disse a ONG, num comunicado citado pela agência EFE, no qual indica também que “745 civis foram assassinados a sangue frio em massacres sectários” nas províncias ocidentais da Síria de maioria alauíta.

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