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Na última quinta-feira (9), o ator e cineasta Mel Gibson falou sobre sua fé e expôs os desafios de criar filmes cristãos em Hollywood.

No podcast “Joe Rogan Experience”, Gibson, de 69 anos, falou sobre os desafios que enfrentou ao produzir “Paixão de Cristo“, de 2004. 

A produção se tornou o filme com classificação R (menores de 17 anos precisam estar acompanhados dos pais ou responsável) de maior bilheteria da história dos Estados Unidos, arrecadando 370,8 milhões de dólares, com um orçamento de 30 milhões. 

“Houve muita oposição. A ideia era mostrar que todos nós somos responsáveis ​​por isso, que Seu sacrifício foi por toda a humanidade, e por todos os nossos pecados e todas as coisas em nossa natureza caída. Foi para a nossa redenção, eu acredito nisso”, disse Gibson.

O apresentador Joe Rogan, um ateu que foi criado como católico, concordou com Gibson, destacando que acredita que o cristianismo, diferentemente de outras religiões, é frequentemente alvo de críticas, especialmente em Hollywood. 

‘O cristianismo é menosprezado’

“O cristianismo é a única religião que você tem permissão para menosprezar”, disse ele, acrescentando que, embora Hollywood esteja cheia de “pessoas progressistas e de esquerda de mente aberta” que podem adotar várias religiões, o cristianismo, “por qualquer motivo, seja lá o que for que represente, é negativo”.

Gibson, que chegou a ser nomeado o “cristão mais poderoso de Hollywood”, contou que, apesar de enfrentar tanta resistência, foi “uma honra” fazer o filme. 

“Eu nasci em uma família católica. Sou cristão. Eu realmente acredito nessas coisas completamente”, declarou o ator.

Ressurreição de Cristo

Na conversa, eles falaram sobre a veracidade da ressurreição de Cristo. Sobre isso, Gibson disse que considera os Evangelhos como “história verídica”, que narra relatos históricos extrabíblicos que confirmam a existência de Jesus.

Ele também destacou que todos os apóstolos que espalharam a mensagem do cristianismo estavam dispostos a sacrificar suas vidas pelo Evangelho. 

“Cada um desses caras morreu para não negar sua fé, ninguém morre por uma mentira”, afirmou ele. 

Apesar das evidências, Gibson explicou que a ressurreição de Jesus continua sendo a parte mais desafiadora da história para muitos aceitarem, pois “requer muita fé”.

“Quem se levanta três dias depois de ser assassinado em público? Buda não fez isso”, declarou Gibson.

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