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Em 2015, enquanto a Suprema Corte dos Estados Unidos decidia que o casamento entre pessoas do mesmo sexo não poderia ser proibido por nenhum estado americano, pagãos realizavam rituais nos degraus do tribunal em Washington.

Liderados pela Firefly House, uma comunidade de bruxaria nos EUA, esses ritos públicos evocaram o “espírito de justiça e revolução” e atraíram pagãos de todo o país. Quando a decisão foi finalmente proferida pelo Supremo, os feiticeiros celebraram.

Em um estudo publicado na Cambridge University Press, foi constatado que pelo menos  93% dos pagãos americanos concordam com as políticas de apoio aos direitos LGBTQ — uma parcela muito maior do que os 69% dos não-pagãos que também concordam.

De acordo com um relatório do Instituto de Pesquisa de Religião Pública (PRRI, na sigla em inglês), de março de 2021, a comunidade pagã mostra mais apoio à agenda LGBTQ do que qualquer grupo religioso. 

Em seguida, vem os protestantes brancos tradicionais com 82% e os católicos hispânicos com 81% e os judeus americanos com 79%, de acordo com o PRRI.

A responsável pelo estudo, Kathleen Marchetti, professora associada de Ciência Política no Dickinson College, chegou a dizer que o apoio aos direitos LGBTQ estava conectado à “identidade religiosa pagã”.

Foi o que confirmou David Salisbury, um autor pagão e defensor LGBTQ+. “Isso parece certo. Os pagãos sempre foram vistos como marginais e esquisitos”, disse ele, explicando que isso os leva a ter “empatia”.

Brianne Raven Wolf, uma mulher trans pagã e líder de um ritual feito anualmente no Dia da Memória Trans, disse que teve uma rápida aceitação dentro da comunidade pagã.

“Quando eles me convidaram para sentar ao redor da fogueira e beber hidromel, isso para mim foi uma aceitação”, declarou.

Rituais pagãos pró-LGBT

Alguns grupos pagãos introduziram deuses da mitologia em seus rituais, incorporando divindades como o deus grego Dionísio, considerado deus patrono das travestis. Em outros casos, mitos da wicca também foram reinterpretados.

Clio Ajana, uma líder pagã em Minnesota, explicou como seu grupo tem sido “um paraíso gay” desde sua fundação em 1998. “Sempre nos concentramos em nossos ancestrais gays, divindades e na facilitação para os membros se assumirem — especialmente aqueles que são trans e pagãos mais jovens que estão apenas procurando saber mais”. 

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