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O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, disse que a Hungria “deve deixar” a União Europeia (UE) ou reverter um novo projeto de lei que proíbe conteúdos LGBT para menores de 18 anos.

Além da Holanda, outros países também repreenderam a Hungria por seu posicionamento, entre eles, França, Suécia, Alemanha e Irlanda. Para eles, os húngaros possuem uma “democracia deficiente”.

No início de junho, o parlamento da Hungria aprovou uma legislação que proíbe todos os materiais e programas educacionais para crianças, que promovam a homossexualidade, redesignação de gênero e o conceito de sexualidade diferente daquele atribuído a uma pessoa no nascimento.

No dia em que foi aprovado, muitas pessoas se reuniram em Budapeste, em frente ao parlamento, para protestar contra o projeto de lei. A mudança gerou críticas de grupos de direitos humanos e partidos de oposição. 

Mas, para o líder húngaro, Viktor Orbán, “não se trata de homossexuais, é sobre as crianças e os pais”, defendeu. “Eu luto pelos direitos. Eu luto pela liberdade no regime comunista”, continuou.

“A homossexualidade foi punida e lutei pela liberdade e pelos direitos deles. Então, estou defendendo os direitos dos homossexuais, mas essa lei não é sobre isso. É sobre o direito das crianças e dos pais”, justificou. 

“Não sou contra a homossexualidade. A lei está prestes a decidir como os pais gostariam de educar sexualmente seus filhos, e esse direito deve pertencer exclusivamente aos pais”, disse o líder que defende uma agenda conservadora cristã. 

Mas a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, não quer entender dessa forma. Ela também denunciou o projeto e declarou durante uma coletiva de imprensa, em Bruxelas, na quarta-feira (23), que o projeto “claramente discrimina as pessoas com base em sua orientação sexual”.

“Vai contra todos os valores, os valores fundamentais da União Europeia, e isso é dignidade humana, é igualdade e são os direitos humanos fundamentais”, ela ainda reforçou.

Em dezembro de 2020, o parlamento da Hungria votou para redefinir o conceito de “família na constituição do país”, uma medida que efetivamente impede que casais do mesmo sexo adotem crianças. Isso também foi recebido com protestos de grupos de direitos humanos.

Questionado na quinta-feira (24) se retiraria o último projeto de lei, Orbán respondeu: “A lei já foi anunciada, foi publicada e está concluída”. O presidente também afirmou que os políticos europeus que se opõem à lei não a leram. “É sempre melhor ler primeiro e depois criticar”, disse ele.

Ataque à liberdade de expressão e doutrinação

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, disse que mesmo que a UE não possa forçar um país a sair, “uma abordagem passo a passo pode produzir o efeito desejado”, disse Mark aos repórteres. 

“Meu objetivo é colocar a Hungria de joelhos nesta questão. Eles devem perceber que fazem parte da União Europeia e desta comunidade de valores, o que significa que na Hungria ninguém pode ser discriminado e todos devem se sentir livres em razão da sexualidade, cor da pele, gênero, qualquer que seja”, defendeu seu ponto de vista.

Durante uma entrevista coletiva na sexta-feira (25), o presidente francês Emmanuel Macron disse não apoiar a retirada da Hungria da UE, mas admitiu que este é um assunto sério. “É uma questão existencial para os europeus. É um grande debate”, concluiu Macron.

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